Diretor do SIMESC assina artigo no Jornal NotÃcias do Dia

Em meio a campanha de conscientização sobre o câncer de mama, o médico ginecologista e obstetra e diretor de Comunicação e Imprensa do SIMESC, Renato Polli, assina artigo no jornal NotÃcias do Dia.
Confira a Ãntegra:
Seja muito bem-vindo Outubro Rosa
No Brasil, são esperados cerca de 74 mil novos casos de câncer de mama este ano. Embora a incidência em homens seja menor, não podemos esquecer que também somos afetados. O movimento Outubro Rosa começou nos anos 90 nos Estados Unidos, e o laço rosa se tornou um sÃmbolo de conscientização no mundo inteiro. Na Austrália, vi a campanha em shoppings, transportes e outdoors e barcos de passeio, mostrando a importância da conscientização.
Os paÃses com maior incidência de câncer de mama são Dinamarca, França e Austrália. Considerado o 2º câncer mais comum no mundo, são estimados 14,1 milhões de novos casos este ano. O câncer é complexo, surgindo de alterações genéticas influenciadas por fatores hereditários, ambientais e comportamentais. Dieta inadequada, sedentarismo e álcool são fatores de risco.
Sendo assim, para a prevenção: não fume, mantenha alimentação saudável, pratique exercÃcios, controle o peso, limite o álcool, proteja-se do sol, vacine-se, faça exames regulares e amamente, se possÃvel. Em caso de anormalidades na mama, como dor, nódulo, secreção ou alteração na pele, procure um médico imediatamente. O diagnóstico precoce aumenta a chance de cura para 95%.
O diagnóstico é feito por mamografia, ultrassom, ressonância magnética e biópsia. O tratamento varia e inclui cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia, transplante de medula, imunoterapia, entre outros. A mamografia é garantida por lei anualmente (Lei 11.664/2008), e o diagnóstico deve ser feito em 30 dias no SUS (Lei 13.896/19) com tratamento em até 60 dias (Lei 12.732/12).
Peço por polÃticas de saúde mais eficientes, com ampla divulgação e acesso facilitado aos tratamentos. Ao encerrar esta página, presto minha homenagem e solidariedade à quelas mulheres que estão vencendo as etapas dos tratamentos necessários, convivendo com seus medos, preocupações, angústias e dúvidas.
Quero prestar memória a uma pessoa amável, bondosa e generosa, que, lamentavelmente, contraiu uma forma muito rara e agressiva de câncer de mama. Sua casa na praia tinha as portas abertas, com mesa farta e sempre acolhedora. Soube enfrentar com muita bravura todos os anos de tratamento. Nossa sempre lembrada prima, Réjane. Que essa mensagem de prevenção chegue ao máximo de mulheres possÃveis.
Publicado em 15 outubro de 2024